segunda-feira, 5 de março de 2012

Tsunami. Quase um ano depois, Japão ainda lida com toneladas de entulho

Províncias de Iwate, Miyagi e Fukushima, as mais afetadas pela tragédia, produziram um total de 23 milhões de toneladas de entulho.

Prestes a completar um ano da tragédia que devastou o país, no dia 11 de março do ano passado, o Japão ainda precisa lidar com as toneladas de entulho deixadas pelo terremoto seguido de tsunami.
Autoridades estimam que as províncias de Iwate, Miyagi e Fukushima, as mais afetadas pela tragédia, produziram um total de 23 milhões de toneladas de entulho. Até agora, entretanto, apenas 5% do material recolhido foi processado.
As montanhas de entulho estão em parques, campos de beisebol, pátios de escolas destruídas e em outros espaços públicos.

Medo de contaminação nuclear

Todo o entulho gerado na província de Iwate corresponde a 11 anos de lixo produzido no local. Em Miyagi, o total de resíduo equivale a 19 anos de lixo. Estima-se que o custo para eliminar todo esse entulho ultrapassa R$ 16,4 bilhões.
Outro problema é que algumas províncias não aceitam receber o material, com receio de que ele possa estar contaminado com radiação da usina de Fukushima.

Busca por corpos continua

Grande parte do lixo no Japão é reciclado ou incinerado em centros de processamento. O uso de aterros sanitários é uma prática pouco comum no país por causa da falta de espaço físico. Outra opção é a exportação de dejetos para outros países da Ásia, mas, neste caso, a ajuda é negada por medo de contaminação nuclear.
O governo japonês acredita que a eliminação de todo o resíduo gerado pelo tsunami deve acontecer até março de 2014.
Estima-se que a tragédia tenha deixado 15.853 mortos e 3.283 desaparecidos. A busca por corpos ainda continua.

Fonte: Uol.

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