sábado, 10 de março de 2012

Em 54, o curraisnovense Tomáz Salustino foi o 4º mais rico do mundo

O empresário Nevaldo Rocha, 83 anos, do Grupo Guararapes (Midway-Riachuelo), não é o primeiro potiguar a dividir lista dos mais ricos do mundo.

Em 1954, o então desembargador Tomáz Salustino foi considerado pela revista Time, de Nova York, a quarta fortuna em potencial no mundo.

Foi responsável pelo ciclo da mineração em Currais Novos, liderado pela sua Mina Brejuí, fundada em 1943, sendo por décadas a maior exportadora de sheelita do hemisfério sul do planeta, gerando mais de mil empregos diretos.

Até que veio o declínio na década de 1990. Suas atividades foram retomadas em 2005. Voltou a ser um dos maiores exportadores de scheelita do mundo, gerando cerca de 200 empregos diretos.

No ranking da revista Forbes, que saiu nesta quarta-feira (7), Nevaldo Rocha aparece em 491º, de uma lista de 1.226 bilionários. Sua fortuna é estimada em US$ 2,5 bilhões.

Do Blog: O o previlégio dos curraisnovenses é grande, enquanto o poderoso Nevaldo Rocha do Grupo Guararapes chega ao 491º no rank, o curraisnovense Tomaz Salustino atingiu o 4º lugar!


Jean Souza / Com informações Eliana Lima em 08/03/2012

RN é o terceiro estado do país com menor número de delegados


O Rio Grande do Norte é o terceiro estado em todo país com menor número de delegados por 100 mil habitantes e o quarto em relação aos peritos criminais, segundo estudo do Conselho Nacional do Ministério Público. A avaliação desse resultado por representantes dos diversos segmentos da Segurança Pública potiguar é quase unânime: o efetivo reduzido prejudica as investigações de crimes. O promotor criminal Wendell Beetoven Ribeiro Agra, do controle externo da atividade policial, chega a dizer que tal problema "estimula que os bandidos pratiquem mais crimes". O delegado geral da Polícia Civil, Fábio Rogério, e o diretor do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), Nazareno de Deus, admitem deficiências, mas dizem aguardar melhoria em breve.

Os dados fazem parte do chamado Diagnóstico das Investigações de Homicídios, divulgado na última quinta-feira. O estudo mostra que o RN apresenta uma média de 4,4 delegados por 100 mil habitantes, perdendo apenas para o Paraná (3,5) e para Alagoas (2,5). Já a média de peritos é de 2,59 por 100 mil habitantes, perdendo apenas para estados do Ceará (1,83), Maranhão (1,35) e Alagoas (1,10).

O número de delegados ativos em todo o estado, segundo delegada Ana Cláudia Gomes, presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do RN (Adepol/RN), é de 148 profissionais. Ainda conforme ela, o RN conta com 350 cargos de delegados criados. Para ela, o resultado disso é que "a demanda é desproporcional ao efetivo, que é absolutamente insuficiente". O problema, para a delegada, é ainda mais acentuado nos municípios do interior potiguar. "O interior do estado é praticamente sem cobertura alguma da Polícia Judiciária".

Ana Cláudia ressalta ainda que do último concurso da Polícia Civil, realizado em 2010 e no qual 90 delegados foram formados, apenas nove foram recentemente nomeados. "Esperávamos a nomeação de pelo menos 60 para tomarem conta das comarcas do interior e reforçar o policiamento na capital. O concurso anterior a esse foi há 15 anos e o efetivo da nossa Polícia estagnou desde então". Para a delegada, a estagnação no efetivo deixa a Polícia Civil ineficiente, "pois a população cresce e não acompanhamos a demanda. A consequência disso é sobrecarga de trabalho, inquéritos atrasados e crimes que deixam de ser investigados".


Dn Online / Karla de Lima em 10/03/2012

Auxílio reclusão será de quase mil reais


Por Sd PM J. Júnior
Fonte: Blog Jair Sampaio
Recebi essa mensagem e resolvi partilhar com vocês, é realmente uma situação que divide opiniões. Confiram:
As Centrais Sindicais chiaram com o “aumento” do salário mínimo p/ R$ 545,00, porém não estão discordando do aumento do “´Salário presidiário” para R$ 915,05! Será que os sindicalistas e os governantes do Brasil acreditam que um criminoso merece uma remuneração superior a de um trabalhador????
Auxílio-reclusão
O auxílio-reclusão é um benefício devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, durante o período em que estiver preso sob regime fechado ou semi-aberto. Não cabe concessão de auxílio-reclusão aos dependentes do segurado que estiver em livramento condicional ou cumprindo pena em regime aberto.
Confira a portaria do Ministério da Previdência que trata desse assunto: http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22
Nosso comentário: Uma coisa que me deixa intrigado é o fato de nos casos de homicídios, por exemplo, enquanto o assassino vai para a cadeia, quando vai não é?, Seus filhos ficam amparados por esse tal de auxílio-reclusão, já a família da vítima, ou seja, da criatura que foi assassinada, vai ficar passando por privações se não tiver uma outra alternativa. Essa história de direitos humanos no Brasil é uma coisa que ninguém entende.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Tsunami. Quase um ano depois, Japão ainda lida com toneladas de entulho

Províncias de Iwate, Miyagi e Fukushima, as mais afetadas pela tragédia, produziram um total de 23 milhões de toneladas de entulho.

Prestes a completar um ano da tragédia que devastou o país, no dia 11 de março do ano passado, o Japão ainda precisa lidar com as toneladas de entulho deixadas pelo terremoto seguido de tsunami.
Autoridades estimam que as províncias de Iwate, Miyagi e Fukushima, as mais afetadas pela tragédia, produziram um total de 23 milhões de toneladas de entulho. Até agora, entretanto, apenas 5% do material recolhido foi processado.
As montanhas de entulho estão em parques, campos de beisebol, pátios de escolas destruídas e em outros espaços públicos.

Medo de contaminação nuclear

Todo o entulho gerado na província de Iwate corresponde a 11 anos de lixo produzido no local. Em Miyagi, o total de resíduo equivale a 19 anos de lixo. Estima-se que o custo para eliminar todo esse entulho ultrapassa R$ 16,4 bilhões.
Outro problema é que algumas províncias não aceitam receber o material, com receio de que ele possa estar contaminado com radiação da usina de Fukushima.

Busca por corpos continua

Grande parte do lixo no Japão é reciclado ou incinerado em centros de processamento. O uso de aterros sanitários é uma prática pouco comum no país por causa da falta de espaço físico. Outra opção é a exportação de dejetos para outros países da Ásia, mas, neste caso, a ajuda é negada por medo de contaminação nuclear.
O governo japonês acredita que a eliminação de todo o resíduo gerado pelo tsunami deve acontecer até março de 2014.
Estima-se que a tragédia tenha deixado 15.853 mortos e 3.283 desaparecidos. A busca por corpos ainda continua.

Fonte: Uol.